terça-feira, 15 de novembro de 2011

por ir...

quem sabe você não viu,
que sabe todas as estrelas já haviam caído,
ou eu só não fui bom para manter a luz...
que sabe o dia veio sorrateiro,
cegando com a luz que esclarece sentimentos,
e quem sabe o cheiro não era esse,
talvez eu sempre tenha amado mais,
quisto mais,
quem sabe eu tenha doído mais...
mas quando eu vi era diferente,
era maior,
e quem sabe, nem era...
agora eu só vou ir,
vou entender o tamanho da estrada pela distância, pelo cansaço,
e saber do espaço pelo vazio,
agora vou apenas silenciar novos entendimentos,
quem sabe eu eu só vou... 

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

dessas coisas

existem tantas coisas que você não sabe,
e tantas outras que não faço questão de te contar,
existe meus medos,
tuas vontades,
existem coisas que não acredito,
coisas que não conheço,
e as que escondo de mim, 
existem coisas que você não me conta,
que não faz,
e coisas que não tenho,
coisas que eu vejo, que sinto,
e coisas que minto,
e de tantas coisas que existem ainda me pergunto qual delas eu realmente quero...

sábado, 5 de novembro de 2011

O Alvo e a Flecha

Eu entendo o tempo,
e entendo que você precisa mais dele que de mim;
eu sei como é difícil ser alvo,
mas entenda que ser flecha também não é fácil,
é dolorido correr sem chegar,
é estranho não achar o que sabemos onde está...