domingo, 17 de janeiro de 2016

enquanto tereza não aparece...

livre do tempo ele dançava,
amanhecia em luzes dos olhos
e clareava sorrisos de sol.
dançava como se houvesse amanhã, e por isso era preciso aproveitar o agora.
dançava sozinho,
comigo,
e com quem mais quisesse ser mais que um.
dançava com as mãos,
coma alma em curvas, 
com o coração que batia e apanhava músicas fortes.
dançava desejos alheios,
roubava os desejos e os adoçava,
só para ser livre,
só para ser curva e melodia,
não tinha nome, mas tinha voz,
tinha vez...
tinha a liberdade de entrar sem convite,
de permanecer em paz,
era a festa em silênico
ele dançava,
dançava,
dançava...

sábado, 9 de janeiro de 2016

está tudo bem...

às vezes é bem difícil seguir com essa mentira,
fingir o tempo todo...
viver de ilusões.

a sua falta é algo que eu não sei lidar,
há muito espaço sem você aqui.

tenho forçado sorrisos,
dito que está tudo bem,
e que você não era tão importante,
digo que estaremos bem na próxima estação,
mas eu não acredito nisso.
eu não lembro mais como é acreditar no vazio...
e nem entendo muito bem como é que as coisas mudaram antes e agora estão inertes...
eu não conheço mais as possibilidades,
e as verdades não parecem mais te agradar como antes...
então eu minto: está tudo bem, eu te entendo...