domingo, 17 de janeiro de 2016

enquanto tereza não aparece...

livre do tempo ele dançava,
amanhecia em luzes dos olhos
e clareava sorrisos de sol.
dançava como se houvesse amanhã, e por isso era preciso aproveitar o agora.
dançava sozinho,
comigo,
e com quem mais quisesse ser mais que um.
dançava com as mãos,
coma alma em curvas, 
com o coração que batia e apanhava músicas fortes.
dançava desejos alheios,
roubava os desejos e os adoçava,
só para ser livre,
só para ser curva e melodia,
não tinha nome, mas tinha voz,
tinha vez...
tinha a liberdade de entrar sem convite,
de permanecer em paz,
era a festa em silênico
ele dançava,
dançava,
dançava...

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