terça-feira, 19 de outubro de 2010

Um ensaio sobre a cegueira, do perdão...

Amem, ou o odeiem; pouco me importa; nem eu sei ao certo o que sinto por Fabrício Carpinejar. Fato é que ele é inteligente e engraçado, com "sacadas" únicas que acabam fazendo coisas tolas serem motivo de grandes reflexões. Acabei ler de uma de suas tuítadas dizendo que não se ensaia o perdão, quero ir além...
Concordo com Carpinejar, no fato que perdão não pode ser algo ensaiado, que deve ser espontâneo, que não temos uma forma padrão de perdoar. Acho que perdoar é quase amar sem orgulho, é lançar mão de entendimentos e agir com sentimentos mais sublimes, não ver coisas que se mostram nítidas por vontade própria e mesmo assim não ser cego...
Perdão não é ensaiado, mas a menos que seja praticado diariamente não é perdão por inteiro. Eu não sei perdoar tudo, e nem tudo me agrada perdoar. Existem coisas / pessoas que não quero, não consigo e não vou perdoar; e ao contrário do que alguns possam pensar, tanto suporto essa verdade que até há admiro e faço por cultivá-la...
Perdoar é digno, enobrece a alma; mas não perdoar dá forças.

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