quarta-feira, 21 de setembro de 2011

. Como não começar,

"...Hoje eu matei um cara,
não lembro o nome dele;
sei que era quente,
que encheu minha cama,
mas não havia lugar pra ele,
então: matei-o.

Não matei por maldade.
Matei por necessidade;
por saber que ele não sobreviveria em mim,
por ainda sentir na minha cama quem não vai embora.
Matei por piedade de não iludir.


Hoje, quando matei o "cara", eu sabia como fazer.
Disse adeus, fechei a porta e voltei a dormir..."

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