segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Dos passados que foram presentes...


Dos diálogos que não existiram, que só eu tive...







- Eu te amo...

(risos de canto de boca, suspiros que enchem o silêncio e o vazio...)

- Maluco, você não deve me amar...



(Silêncio)


(Mais silêncio...)

- Teu nome ainda está na minha geladeira...



(Risos velados de domínio, de certeza...)

- E no meu coração, que agora está quente... Nunca estará em outro lugar se não em mim... Ainda que teu nome esteja em outras bocas, outras esperanças... Somos um.

- Repito, não deverias...

- É, eu não deveria...


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