Saia.
Baixe sua mão, baixe sua voz.
Mantenha a distância ao pegar suas coisas...
As coisas mudaram,
sem gritos,
sem marcas,
sem "nós",
agora sou eu,
e você longe o suficiente para não me ferir...
Vá, já demoramos muito,
há histórias que ficam melhor no passado...
Leve suas coisas, guarde o que puder.
Me olhe nos olhos pela última vez,
e veja como estou mais forte,
mesmo estando mais dolorido e mais marcado.
Cale-se,
sua voz doce machuca tanto quanto sua mão pesada.
Feche a porta,
faça seu caminho só de ida,
toque sua vida,
e acima de tudo não toque mais em mim...
Apenas vá, saia da minha vida,
mas não esqueça dos meus olhos feridos
das marcas que não se apagarão,
e do preço que teve minha liberdade,
leve com você o peso de cada lembrança,
a dor de cada marca,
e a certeza do fim...
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