segunda-feira, 31 de março de 2025

Honesta Simplicidade tardia

 

Sendo honesto, eu comecei a escrever:

 

[...Nunca teve “eu te amo”

Nunca teve “minha saudade também dói...”

Eu não sei se você já teve vontade de ligar no meio da noite,

Quem ouve seus segredos mais cruéis, e seus medos mais infantis?

Quem além de mim ouve seu coração, ou sabe dos seus silêncios?

Que dança no compasso do seu coração?

Que sabe de você, dos seus sonhos, seus medos, seus abandonos?

Quem quer saber das suas dúvidas?

Que te ouve, te espera?

Eu sempre estou disposto a você

Mas pouco ouvi de você...

Que você ama?]

 

Sendo feliz: teve “eu te amo”.

Eu ouvi.

domingo, 30 de março de 2025

Um dia depois de você ir...


Um dia depois de você ir, tudo está fora do lugar.

Acordei, e isso significa não sonhar mais.

O dia ainda não amanheceu,

Mas eu estou aqui, vivendo o tempo, acordado.

Entendendo a distância e sentindo falta do seu cheiro.

Meu coração não te esqueceu,

 

Um dia depois de você ir, eu parei de ver estrelas.

Aos poucos o céu começou a cair,

E parece que não há para onde fugir,

Eu entendi que depois de você nada mais estará no lugar,

E terei que aprender a não sonhar, sentir medo e não ter sua mão para segurar.

 

Um dia depois de você ir, sigo procurando seus olhos manchados,

  

Um dia depois de você ir, parece que nunca mais vai amanhecer,

Não há luz, e eu não consigo enxergar nada,

Um dia depois de você ir, parece que a saudade encontrou morada,

Em mim,

Se juntou com a dor,

E nem uma memória está bloqueada.

Um dia depois de você ir, eu queria você voltasse,

Pra mim...