quinta-feira, 10 de março de 2011

[dia]rio...

Sabe aqueles dias que você precisar gritar em silêncio porque o escuro fará sua voz propagar de uma forma sem igual?!


Hoje estou me sentindo assim, meio A Menina que Roubava Livros do Markus Zusak, poeticamente engessante.


Estou sentindo a garganta apertar de vontade de contar coisas que ainda não devo falar, segredos que acham que tem vida própria, e que por serem fortes pensam já poder sair sozinhos de mim e ganhar o mundo...


Sempre gostei de ver a vida por um prisma mais poético que a maioria das pessoas, ou como alguns preferem classificar: "mais patético"... Sempre tive verdadeiro encantamento na beleza que só o feio suportaria carregar, como diz uma sábia amiga poetiza: " ...Ver a beleza do prego enferrujado..." (Zilka jacques). Sou assim: esse devaneio que finge ser sonhador...



A verdade é que vejo as coisas de forma diferente, sinto elas de forma diferente, tanto que hoje assim como A Menina Que Roubava Livros, eu posso sentir o cheiro do som dos passos...


Vou resumir, admitir, e explicar:

QUEBRARAM-SE OS CASULOS NOVAMENTE! É tempo de novas cores, novas asas cintilando pelo meu céu de flores, o toque passou a ser obrigação de reprimir desejos, e o cheiro é porta aberta...


Tenho medos; tenho dúvidas; mas também tenho vontades e certezas que a sobriedade não dá. Encontrei coisas que só encontramos quando estamos perdidos. Ganhei coisas que só se ganha quando nos permitimos não buscar-las, mas quando elas chegam, aceitamos.




Nenhum comentário:

Postar um comentário