quarta-feira, 17 de junho de 2015

vulnerabilidade

quando entrei, cobria minha nudez com frágeis mentiras,
escondia minhas vergonhas em falsas certezas...
nu, me sentindo vivo pelo frio que cortava,
sozinho de mim, 
acompanhado de você,
morrendo verdades...

quando entrei teu, me fiz tão meu que nem suportava tal peso.
nu, me dispus a você,
à transparência dos seus olhos,
ao chão da sua voz,
ao doce de sua atenção.

talvez meu medo tenha te assustado, 
talvez tenha sido frágil minha força em negar,
mas foi entrega minha honestidade,
foram verdades que só a você confiei.

há em mim mais medos que a luz poderia mostrar,
e há em você tanta paixão em descobrir,
tanta segurança em permitir,
há tanto conforto que agora que entrei não quero sair...

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