terça-feira, 2 de novembro de 2010

DECLARAÇÃO PROFANA!

"Respeito muito minhas lágrimas
Mas ainda mais minha risada
Inscrevo, assim, minhas palavras
Na voz de uma mulher sagrada
Vaca profana, põe teus cornos
Pra fora e acima da manada
Vaca profana, põe teus cornos
Pra fora e acima da man...
Ê, ê, ê, ê, ê,
Dona das divinas tetas
Derrama o leite bom na minha cara
E o leite mau na cara dos caretas..."







Respeitosamente, bem digo em ti profana de olhos e santa de beijos, os nomes e os desejos que meu alento não deixam fugir.
Em ti grito ô mulher de muitos amores, as dores que meu peito não deixa crescer por medo de morrer na humanidade que os teus olhos não sabem ver.
Deusa de sons e ruídos conhecidos, mulher de muitos maridos, mas fiel a um só amante: o tempo.
Dai-me tempo, dai-me vida que emana de ti ô minha vaca, minha profana.
Quando te cantaram, sabiam que um dia eu te roubaria; que contigo fugiria; que casaria e que depois festaria a tragédia que acordamos por estarmos sóbrios.
Sejamos sempre festa!
E que as dores mortas por nossas mentiras existam vivas em nossos destinos,
Sintamos nós minha entidade Larissa, minha epidemia maior, o amargo do mel e o doce do fel,que os outros não encontram por medo de esmiuçar o pequeno, e desespero em viver o grande.
Façamos nós amor em palavras ferinas que os olhos não sentem, que os corações não mentem; e bem sabes tu minha deusa entidade epidêmica bovinamente profana: EU TE AMO EM LETRAS MAIORES QUE A DE CAETANO, QUE ANTES TE CANTOU...
Te sentirei sempre como café, sempre sem açúcar, sempre errando em te beber por excesso, criando palpitações, tendo tonteiras lendo besteiras, acelerando o coração...
Preciso de ti no limite que desconheço e desprezo.
Te abuso com gosto e gozo, minha sempre café e deusa entidade epidêmica bovinamente profana Larissa...
Contigo guardo segredos escrachados, e músicas só nossas que alguém cantou, músicas que todos conhecem mas que em nós são segredos sentimentais...
São minhas as lágrimas que derramas e que te lavam alma; lágrimas que escondem um porque alheio.
E embora eu não admita, para ti meu mantra é : "Mostra, mostra, mostra as tuas tetas, deixa que eu veja as tuas tetas, não mostra para os caretas, mas se preciso for, careta também ser meu amor, então mostra, mostra..."
Te mostra Larissa, tu é grande demais pra pedir atenção!
Te faz mulher lagarta de casulo apertado.
Desabrocha em ti, sai desse vício de ser, e te torna aquilo nasce pra fazer: ser Larissa.
Te faz Larissa, degringola!
Minha sempre café e deusa entidade epidêmica bovinamente profana Larissa...

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