segunda-feira, 22 de março de 2010

O dOcE qUeReR dA pOeSiA fíSiCa...

Não era só branca como a lua.
Era arredondada.
Tinha a perfeita forma de meus encantos.
Tinha um balançar único,
Era dança em passos de desejo que eu escondia em sorrisos.
Era o doce querer da poesia física,
A gana do possuir,
É poder.
Era além do que se via,
Não era apenas digna ser exaltada,
Era, assim como a lua dos meus sonhos, inatingível.
Intocável em minha necessidade de conter o desejo.
Era mais que um sonho que esperei sonhar
Era desejo que quis realizar.
Era de tamanho peculiar,
De formas ímpar.
Quis tocar, morder,
Quis entrar e fazer morada, quis ser bem vindo.
Não era a lua, mas estava tão ao meu alcance em estar longe.
Explosão. Era explosão;
Sentimentos que controlava em perder o controle.
Olhos que insistiam em não desviar.
Mãos suadas
Corpo quente.
Parecia a lua, mas não era,
Era montanha ligada pela caverna que me leva pra casa...

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