sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

SeXuAl[MeNtE]

O que antes era banal, agora toma forma, ganha vida.
Sussurros que expõe mais que desejos, mostram o mais íntimo de nossas vidas.
Vidas que não são mais dois corpos, mas sim um só.
Uma só batida, uma só levada.
A respiração é acelerada, compassada, única.
Sexo não é tudo, mas é o que eu quero agora.
Ainda quero sorver a vida que sai você,
Extrair do teu íntimo suspiros e confissões que só o desejo pode tornar verdade.
São gemidos e juras de um amor alimentado pela chama que consome pudores e esclarece desejos intensos.
Toques, caricias que variam de doce a picantes, cheias de intenções, carregadas de sexo, de instinto.
Poesias flutuando pelo quarto envolvendo os corpos quentes.
Sons que fazem a mente se perder em meio a fantasias agora nem tão fantasiosas, sons que fazem o corpo ganhar um compasso próprio, um ritmo não esperado, desconhecido.
São cheiros que expressam mais que atos, que revelam intenções, dão o rumo certo.
São cheiros que mostram o próximo passo.
Ações e a falta delas;
É tudo o que eu faço e o que deixo de fazer na esperança de te ver me levar.
De ser conduzido pelo teu quer.
Dominado pelo que te domina.
É você no seu lugar. Você dentro de mim.
Aconchegado pelo meu calor íntimo.
Protegido pela minha entrega.
Os olhos falam, e as lagrimas não são de dor,
Quiçá seria o amor uma dor?
Não, não agora.
Agora é plenitude.
O silêncio é eloqüente.
E a grandiosidade desse momento expõe o nada ao qual o resto do mundo se limita.
Amar, provocar, enlouquecer, conceder, tocar, acariciar, beijar, lamber, chupar, transar: verbos expressos em cheiros e ações, intenções, tudo sinônimo de você.

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