domingo, 24 de janeiro de 2010

[VoLtA]NdO...

Ensaiei algumas formas de escrever esse texto. Pensei em uma volta triunfal; pensei em piadas (todas sem graça, eu admito) pensei em começá-lo discordando de algo, mas desisti de cada uma delas; sim raros leitores, EU DESISTI!
E sabem qual é a novidade dessa nova fase quase que renascentista da minha volta as páginas de blogs que criei? Estou voltando mais maduro e conhecedor de mim.
Não aprendi horrores sobre o mundo, não descobri coisas fenomenais acontecendo em algum lugar secreto da galáxia; e não, eu ainda não sei como curar a AIDS, como acabar com o preconceito que às vezes vitima até mesmo a mim (eu sendo preconceituoso, coisa nem tão rara, sem hipocrisias entre nós como sempre fora), mas saibam que nesse período de exílio literário, com o perdão da pretensão em me achar “literário”, aprendi e conheci a mim.
É eu sei, vivia falando sobre conhecer-me, sobre sabermos quem somos, o que queremos, o que fazemos, porque fazemos e bla-bla-blá, e não que fosse uma mentira, mas eu confesso era uma farsa em mim, pra mim, uma encenação, sem pedras por favor; eu nunca neguei o meu cinismo, pelo contrário.
Bem deixemos pra depois o meu cinismo de outrora (sempre quis usar a palavra OUTRORA, tão linda né?!), falemos por hora de como estou e aos poucos vou contando os porquês... Quero que saibam por hora que estou menos cítrico, menos inquisidor, e também menos conformado. Eu estou bem, estou tranqüilo comigo, estou voltando a algo que vocês não conhecem ainda, estou pródigo de mim mesmo, em mim mesmo, de volta a essência...

Talvez eu deixe de ser interessante, mas essa é a “moral” desse texto (como perceberam, prolixo eu continuo sendo.). Talvez eu deixe de ser interessante para vocês, aos seus olhos, mas estou voltando a ser tão gostoso e verdadeiro aos meus olhos, pra mim. E não que eu esteja pregando o narcisismo, mas estou sim afirmando que melhor que agradar a quem pouco nos vê, é agradar e a quem somos. Então sejam vocês pra vocês, sejam vocês em vocês. Se permitam sonhos que os outros não gostariam que sonhassem, eu garanto: é algo BÁRBARO!

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